AUTORRETRATO

Retrato que o artista faz de si mesmo, como uma forma de estudo anatômico e é reconhecido a partir da renascença italiana, chegando à obsessão de um Rembrandt (quase uma centena deles) ou de uma Vigée-Lebrun. Cada artista usa estilos de época e características pessoais para produzir suas obras. É comum encontrar textos referentes a afirmação de que a produção de autorretratos é presente na antiguidade clássica como o escultor Fídias, do século V a.C., que teria deixado no Partenon, em Atenas, sua imagem esculpida; antes, no antigo Império Egípcio, um certo Ni-ankh-Phtah, teria deixado sua fisionomia gravada em monumento, ou ainda, considera-se eventualmente, que em culturas pré-literárias já havia quem os produzisse. O mesmo é dito a propósito do período medieval em iluminuras religiosas, principalmente. Analisando os mais de cinquenta autorretratos de Frida Kahlo supõe-se que são praticamente sua autobiografia.

PROJETO DO INTERIOR

Imagine se nossa vida nos apresentasse janelas por onde pudéssemos ver o que há de melhor dentro de nós.  E como seria bom se estas janelas se abrissem justamente nos momentos em que mais precisássemos de apoio, carinho e saúde.

 

Foi pensando nisto, que os artistas Marcos, Giovana e Douglas desenvolveram o projeto  “Do Interior”. Através do contato legítimo, atento, curioso e afetuoso com a situação da saúde pública no Brasil, encontraram a inspiração para pintar dezoito telas de 80x80cm com temática alegre, repletas de detalhes, cores e narrativas, as quais serão doadas para exposição permanente em seis Unidades Básicas de Saúde da cidade de Caxias do Sul.

RETRATO NA PINTURA

O retrato na pintura é uma representação artística e tem como objetivo representar a aparência visual do sujeito, em geral um ser humano, normalmente feito por encomenda, tanto de pessoas públicas quanto de particulares, quer inspiram admiração para o protagonista.

Historicamente, antes do aparecimento da fotografia, eram representados os ricos e poderosos, e, com o tempo, difundiu-se entre a classe média a encomenda dessas obras.

No retrato clássico, a regra dos terços diz que os olhos da pessoa fotografada devem estar a altura de um terço superior, assim como a linha do horizonte na paisagem. Em geral, a pessoa não deve ficar de frente e no centro, como se faz quando se tira uma foto para documento. A pessoa deve estar com perfil parcial, tendo os olhos direcionados à objetiva da câmera.

Abaixo, retrato de Julia Melo Costa, sobrinha-neta do artista.

VELADURA

A veladura consiste em pintar uma camada, ou mais de uma, muito fina (s) e transparente (s), sobre a pintura já seca para obter um efeito de sombra e profundidade, dando a pintura uma qualidade e particularidade significante. Pra esta técnica, recomendo experienciar em uma tela teste de diversas cores e utilizar pincéis com cerdas bem macias e a mistura, no caso de pintura a óleo, utilizar uma parte de tinta na cor desejada, meia parte de óleo de linhaça, uma parte de terebentina e algumas gotas de secante. Sucesso no trabalho.

“... os últimos 25 anos foram extraordinários. Nunca antes tanta arte foi feita e comprada. Nunca antes o público e a mídia tiveram tanto interesse pelo assunto. E nunca antes houve tantos lugares aonde ir pra ver as coisas...” trecho retirado do livro ISSO É ARTE? De Will Gompertz, editora Zahar. Ler isso é acalentador pra um artista, que como eu, meus parceiros Gio e Dough e muitos outros, desejamos levar a arte às pessoas todas, e que, aos poucos, vai se descentralizando, se dirigindo às margens. Com isso, a dica de hoje é: comunique-se, faça arte.

MOSAICOS

Mosaico é uma técnica muito antiga, apesar de a palavra ter origem alemã.  É um embutido de pequenas peças de cerâmica, pedra ou de outros materiais como (plástico, areia, papel ou conchas). Utilizado muito na decoração de ambientes interiores e exteriores, formam desenhos em planos que necessitam de um toque especial. O calçadão de Copacabana é um exemplo de mosaico externo e, na foto abaixo, um mosaico de mesa feito pelo artista. Algumas gravuras do artista holandês M. C. Escher, que tratam do preenchimento do plano, também podem ser usadas como exemplo de mosaico a ser trabalhado. Cuidado ao preparar a superfície a ser colocado o mosaico, principalmente se a área for externa. Comece com áreas pequenas. Boa sorte.

COR & LUZ
O elemento determinante para o aparecimento da cor, é a luz. Então, a coloração dos objetos varia de acordo com a luz que os ilumina. A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os raios correspondentes à frequência daquela cor. Assim, um objeto é azul se absorve preferencialmente as frequências fora do azul. Considerando as cores como luz, a cor  branca resulta da sobreposição de todas as cores primárias (amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. A COR NÃO TEM EXISTÊNCIA MATERIAL e sua percepção é puramente psicológica. Verde, por exemplo, como as esmeraldas, é uma cor ambivalente, a cor do dinheiro, do jogo, dos campos, das mesas dos carteados, daquilo que muda como as folhas das árvores, a natureza, a cor que as crianças não gostam de comer, cor da juventude, da seiva, dos marcianos, cor da permissão como a do semáforo, da liberdade.

Pátna

A pátna é um acabamento delicado para a madeira, próprio para móveis, portas e pequenos objetos. Este exemplo tem três cores e torna a peça bastante original.

Embora seja um processo bastante trabalhoso, é possível aplicar a pátna sobre uma parede inteira. Utilize uma escada e trabalhe de cima para baixo, tomando cuidado para não interromper o movimento do pincel. Se você não tiver um pincel de pátna, depois que a segunda cor estiver seca, lixe de leve a parede para fazer aparecer a cor de baixo.

AULAS DE PINTURAS